No sábado, dia 19 de maio, a Kaballah Festival voltou ao lugar onde tudo começou para comemorar os seus 15 anos de história, o Hopi Hari. Se em Las Vegas no mesmo final de semana, os olhos estavam voltados ao EDC, no Brasil o público só queria saber do festival nascido e criado em terras tupiniquins e colaborou para um espetáculo de primeira protagonizado por brasileiros do começo ao fim, da produção do evento, aos artistas e o próprio público.
Mas o que será que rolou nesta edição especial? A gente conta pra vocês!
#1 Teve MUITA gente
A Kaballah quebrou seu próprio recorde e reuniu 20 mil pessoas na edição de 15 anos do festival, mas reunir tanta gente assim não é tarefa fácil… Teve fila, é claro. Teve fila no banheiro, nos caixas de atendimento, pra carregar o cartão e pra pegar água, numa dessas você perdia o set inteiro do DJ.
Poderiam ter deixado mais caixas ambulantes e mais atendentes no bar, isso tornou a experiência não muito agradável, também não achamos os bebedouros conforme haviam divulgado. A equipe de segurança e staff não sabiam informar onde estavam os palcos e muito menos os bebedouros.
#2 Teve brinquedos operando durante o festival
Uma das novidades deste ano foram os brinquedos operando durante toda a madrugada. Diferente da edição de 12 anos que os brinquedos funcionaram até às 18h, este ano tivemos a chance de assistir aos DJs e ainda curtir um brinquedo, e o melhor de tudo, com filas super rápidas!
#3 Teve diversidade musical
O festival desde o princípio cumpre a questão da diversidade musical, trazendo tanto vertentes do underground quanto do mainstream. Essa diversidade ampliou a perspectiva do público, abrindo o festival para todos os gostos do meio da música eletrônica. Esse mix de estilos é a cara da festa, além de abranger grande parte do público com diferentes gostos e preferências, cria a oportunidade de abrir a mente das pessoas para novos artistas e estilos musicais. O festival cumpriu sua missão de quebrar esse paradigma entre as divergências musicais, que se alinharam muito bem nos 6 palcos e diferente de outros festivais, o som de um palco não interferia no outro, para alegria do público.
#4 Habemus Sven!
Onde tem Sven Väth, tem missa! O alemão conhecido por seus intermináveis sets apelidados carinhosamente como “missas” se apresentou na paróquia do Palco Elrow, com tema Bollywood e uma bela estrutura, o palco trazia personagens a cada duas horas para completar a magia. Com sua admirável bagagem musical e suas três décadas de carreira. O Papa do Techno deu uma aula sobre o resultado de sua vivência e experiência. Sven foi um nome de peso quando anunciado no festival. O mestre arrepiou todos com seu set de techno ‘’classudo’’. O publico vibrou e admirou Sven por sua elegância e experiência musical. Batendo 6 graus a galera não desanimou e a vibe foi surreal. Obrigada Sven, volta logo!
#5 Teve Vintage Culture e um main stage com 100% do lineup brasileiro
Não poderia faltar ele, é claro. Vintage Culture subiu ao palco as 18h, seguindo a tradição do ano passado de tocar no sunset, mas se o sol já havia se escondido por conta do frio, o público ficou responsável por aquecer em coro “numa só voz”. E que palco era esse gente? Um main stage NACIONAL, com label NACIONAL (Só Track Boa), artistas NACIONAIS e um espetáculo fora de sério com show pirotécnico e os visuais que só melhoravam a brisa. Veja que coisa linda:
Pessoal, é isso. Espero que tenham curtido, eu amei participar e obrigada Mari pelo convite.
Até a próxima!
Créditos: Image Dealers
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Amanda Fonseca é paulista, amante da comunicação, partyholic e apaixonada por música eletrônica e colaboradora do review da Kaballah 15 anos para o Assim Que Rola.
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