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Entrevista com Vintage Culture

Vintage Culture é um desses nomes enigmáticos que definitivamente roubaram a cena no Brasil. Sua capacidade única de criar músicas estimulantes que colocam os ouvintes em momentos eufóricos lhe rendeu inúmeros fãs engajados no Brasil e no mundo todo. Vintage Culture é atualmente um dos DJs mais populares no Brasil, o que facilmente pode ser visto ao vivo com toda a expectativa gerada ao redor de seus shows, basta olhar as inúmeras expressões estampadas no rosto de seu público, da alegria contagiante ao choro contido.

“Pour Over” em parceria com o canadense Adam K, seu mais recente lançamento, alcançou 200 mil plays no Spotify no seu primeiro dia de release (20), também no primeiro dia entrou nos charts do Spotify, iTunes e no trending do Youtube e do Twitter, além de ter o clipe com estreia exclusiva no TVZ. Batemos um papo com o Lukas sobre o lançamento e suas próximas novidades, confira!

E aí Lukas, como tem sido seus últimos meses, conta pra gente um pouco do cenário atual da sua carreira.

“Muito trabalho! Essa busca pela inovação e por estar sempre um passo a frente das tendências – do que é hype – é árdua, mas muito gratificante. Nos últimos meses tenho focado bastante em produzir, tem muita música nova pronta para ser lançada, estou tentando trabalhar sonoridades diferentes, trazer novas influências para dentro da minha música, mas sem perder a minha essência ou fazer algo do qual eu não acredito.”

O lançamento de “Pour Over” realmente tem quebrado seus próprios recordes, ao que você atrela o sucesso da faixa?

“Acredito que há dois importantes fatos, que são o equilíbrio da vida de um artista. O primeiro é que a música em si é algo diferente do que as pessoas imaginaram ou até mesmo esperavam, foi a música que mais botei energia e dedicação para ficasse exatamente como eu queria, eu e o Adam trocamos inúmeras versões até decidirmos que a track estava finalizada. O segundo é justamente o efeito da reação do público, a galera abraçou o lançamento, ficou ansiosa com a gente, acompanhou cada etapa prévia e quando lançou, se engajaram junto com a gente, eu também me reaproximei do público nesse lançamento, reativei meu Twitter e venho trocando experiências com eles por lá, tem sido motivante, até porque tudo que eu faço é por e para eles.”


E quanto ao clipe, quando será disponibilizado online e qual a história por trás? Estamos todos ansiosos!

“Por enquanto, o único jeito de assistir o clipe é no TVZ, falando nisso convido vocês a pedirem a Pour Over no Twitter com a tag #QueroNoTVZ. Na sexta-feira vamos lançar o clipe no YouTube, será disponibilizado no canal da Spinnin’ Records. O clipe explora um universo sensorial, a música tem um vocal dark e profundo e tentamos trazer isso para o clipe, eu interpreto um fotógrafo, atuar neste vídeo foi o papel mais difícil que eu já fiz, mas espero que vocês curtam o resultado.”

Seu próximo mês está repleto de datas internacionais, como seu retorno ao Ushuaia, qual é a sua expectativa a respeito?

“É sempre bom tocar em casa, mas o desafio de tocar fora do seu país de origem me lembra muito a sensação do começo da carreira, aquele frio na barriga sobre a aceitação do público, é muito bom levar o nome do Brasil como produtor e DJ para outros países, atingir pessoas com a música me faz lembrar todos os dias que nossos sonhos são possíveis, que nunca devemos parar de dançar e é esse sentimento que tento trazer para o meu público a cada apresentação.”

O que podemos esperar dos próximos lançamentos sobre os quais você possa compartilhar com a gente?

“Eu tenho muitas músicas prontas, estamos tentando não atropelar os lançamentos porque queremos que o público aproveite cada track individualmente. Algumas eu já dei alguns spoilers como a “Save Me” e o remix oficial de “Love Lies” do Khalid que fiz com o Bruno Be, tem também o EP de remixes da Pour Over, que tem a versão do Kyle Watson, outro do Fancy Inc e um remix meu com o Bruno Be também, enfim tem muita música aí pelos próximos meses.”

Você tem alguma meta em específico que ainda queira atingir este ano?

“Além de continuar surpreendendo e influenciando positivamente o meu público, eu e minha equipe estamos trabalhando muito para elevar o nosso trabalho a patamares internacionais. Apresentações como a do EDC Orlando, Rock in Rio Lisboa, Mysteryland e outros festivais internacionais que teremos nesse segundo semestre são muito importantes para atingir esse objetivo, a presença dos brasileiros onde quer que eu vá também é muito especial, em qualquer lugar do mundo que eu toque, eu sei que eles sempre estarão lá me apoiando.”

E vocês, o que acharam da música nova?